domingo, 16 de maio de 2010

Esperança... A última que morre...


Ah, o tempo, esse tempo que exagera nas suas decisões. Se para uns esse tempo é rápido, para mim é lento. Vai se arrastando junto com a esperança, e como essa danada é a última que morre... Vai-se o tempo e a esperança fica. Eu e você, tão diferentes??? Sim, somos dois diferentes, homem e mulher. Racionalidade e emoção... Pra mim mais emoção que racionalidade, pra você, apesar de não estar muito certa disso, mais razão que emoção. Apesar do que meu pai sempre me dizia: "coração do outro é terra que ninguém passeia."
Mas que eu quería, ah isso eu quería. Andar pelos cantos do teu coração e ficar quietinha num pedacinho dele. Pregar-me ali, para que nunca pudesse dele ser retirada. Nem um segundo sequer. Mas se isso não posso, fico aqui a espreitar-te de fora, seguindo tuas pegadas, sem poder tocar teu rosto tão querido. Fico aqui e te sigo a distância, mas com o coração aí, buscando incessantemente, um encontro com o teu. E imaginando que um dia esse encontro se dará. Ah, a eterna esperança, essa que nunca morre...
Tania Graniço

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